Juiz diz que crime chocou o país e mantém prisão de acusado de matar e arrancar coração da própria tia em Sorriso

O assassino Lumar Costa da Silva teve o pedido de relaxamento de prisão negado pelo juiz Anderson Candiotto, da 2ª Vara Criminal de Sorriso (a 220 km de Cuiabá). Lumar matou a própria tia em julho de 2019, arrancou o coração da vítima com uma faca e levou para a filha dela, em um saco plástico.

Em sua decisão, o magistrado argumentou que o crime, na época, gerou uma enorme comoção nacional.

“Ademais, importante consignar que o crime investigado é grave e foi cometido com requintes de crueldade, gerou comoção social de nível nacional e o mínimo que se espera do Poder Judiciário é que referido crime seja analisado com todos os critérios necessários para a busca da verdade real, que é o objetivo de todo processo penal, preservando a credibilidade do Poder Judiciário no exercício de suas mais graduadas funções”, disse o magistrado.

A defesa de Lumar argumentava que apenas análise de um servidor da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) afirmava que ele tinha distúrbios mentais e que tal análise se mostrou inconclusiva – por isso uma terceira análise foi determinada, com um perito nomeado em juízo.

Entenda o caso

Lumar foi morar com a tia, Maria Zélia, em Sorriso, após deixar a cidade de São Paulo, onde tentou matar a própria mãe com um facão.

Conforme apurado pela Polícia Civil, já em MT ele se desentendeu com vizinhos ainda no segundo dia que estava na cidade mato-grossense, morando de favor na casa da tia.

Maria Zélia era religiosa e também não aceitava o fato do sobrinho usar drogas em sua casa e por isso pediu para que ele saísse do imóvel.

Lumar então deixou a casa da tia e estava morando em uma quitinete ainda na região, até decidir matar a senhora como vingança.

A perícia suspeita que a mulher ainda estava viva quando teve o peito aberto pelo assassino e o coração arrancado, já que o corpo apresentava espuma na boca e no nariz.



FONTE: REPORTER MT

Categoria:Polícia